Vamos falar sobre depressão?

Depressão

Um erro muito comum é acreditar que tristeza é depressão. No entanto, a tristeza é um episódio passageiro, é o modo como o nosso organismo manifesta descontentamento com algum fato externo. Já a depressão “é uma tristeza que não acaba mais” como diz o oncologista Drauzio Varella, e não precisa de um fato externo para ocorrer.

Segundo a OMS, há indícios de que no ano de 2030 a depressão será a doença mais comum no mundo, superando até mesmo as doenças cardiovasculares. Nos dias de hoje, em média 5% da população mundial é afetada. E, no Brasil, a taxa de mortalidade relacionada aumentou 705% nos últimos 16 anos, conforme pesquisa realizada pelo jornal O Estado de S. Paulo. As causas desta patologia são inúmeras e normalmente estão associadas a estresse ou solidão.

A depressão é definida como estado patológico que está fortemente ligada a uma menor produção de dopamina, serotonina e outras substâncias que melhoram o bem-estar. Isto ocasiona muitos sintomas e, entre eles, podemos destacar o desânimo, distúrbios do sono, problemas digestivos, tensão no corpo e imunidade baixa.

Os casos de depressão estão tão comuns e o assunto é tão grave que a revista Saúde da editora Abril publicou um pequeno teste a fim de auxiliar em seu diagnóstico. Claro, esse teste de modo algum substitui o diagnóstico de um médico.

Para realizá-lo você deve responder aos ícones com uma dessas opções:

– Nenhuma vez

– Dois ou três dias

– Mais da metade dos dias

– Praticamente todos os dias

Nas últimas duas semanas, com que frequência você se sentiu mal por alguns destes problemas?

  1. Pouco interesse ou prazer em fazer as coisas.
  2. Ficar para baixo, depressivo ou sem esperança.
  3. Dificuldades para pegar no sono, insônia ou dormir demais.
  4. Muito cansaço ou falta de energia.
  5. Apetite reduzido ou exagerado.
  6. Se sentir mal – você se considera fracassado ou acha que desapontou os seus familiares e amigos.
  7. Problemas de concentração para realizar suas tarefas, ler notícias ou ver televisão.
  8. Se locomover ou falar muito devagar, a ponto de outras pessoas notarem.
  9. Pensar que seria melhor morrer, ou ter vontade de se machucar.
  10. Se você passou por problemas ou dificuldades, foi muito difícil superá-los.

Resultado

Se respondeu “mais da metade dos dias” ou “praticamente todos os dias” para mais de quatro tópicos (ou concorda com o item 9), é melhor consultar um psiquiatra.

Conforme a gravidade da doença, o psiquiatra poderá estudar a melhor forma de tratamento, nos quais os mais utilizados são medicamentos (antidepressivos), a psicoterapia e a psicanálise. Em casos mais graves, quando o paciente deseja retirar a própria vida, poderá ser sugerida a internação. E, em algumas situações, podem ser utilizados também métodos alternativos para tratamento como, por exemplo, a mudança no estilo de vida e a fitoterapia (cura de doenças a partir de plantas medicinais).

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